Programa Encontros da Rede Globo, apresentou uma matéria mostrando o testemunho de uma muçulmana brasileira chamada Mag, que é descendente de sírios.
Ela tentou apresentar o Islã como uma religião mal interpretada. Começou falando sobre a escolha de usar um véu sobre a cabeça, afirmando não ser por imposição do marido.
Tentando mostrar como a religião não a “impede de fazer nada”, explicou que muitas pessoas tiram dúvidas sobre os preceitos islâmicos.
Deu uma cópia do Alcorão em português para a apresentadora. Depois, afirmou que os terroristas “se encostam na religião para justificar atos criminosos”. Mag disse que a religião islâmica prega a paz, prega a caridade, e dizendo que os terroristas não são muçulmanos.
Ela leu um trecho do Alcorão: “Quem matar uma pessoa, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade, e quem a salvar, será reputado como se tivesse salvo toda a humanidade.” (Surata 5:32)
Não é surpresa ver a Rede Globo falando bem dos islâmicos. Ainda que possa ser considerada uma ‘pauta relevante’ diante das frequentes notícias sobre a guerra religiosa no Oriente Médio, o programa “Encontros” não prestou um serviço de esclarecimento total ao público.
Foi relatado um trecho isolado do Alcorão, ignorando tantas outras passagens onde o discurso é bem diferente. Insistir que a mensagem do profeta Maomé é pacífica e caridosa é desprezar mais da metade do seu livro sagrado e as hadiths (tradições), que falam sobre perseguir e matar os que se opõe à sua religião.
Temos como exemplo esses trechos do Alcorão:
Surata 2:191 – “Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo aos incrédulos”.
Surata 5:33 – “O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo”.
Surata 5:38 – Quanto ao ladrão e à ladra, decepai-lhes a mão, como castigo de tudo quanto tenham cometido; é um exemplo, que emana de Deus, porque Deus é Poderoso, Prudentíssimo.
Surata 5:73 – São blasfemos aqueles que dizem: Deus é um da Trindade!, portanto não existe divindade alguma além do Deus Único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles.
Surata 9:5 – Mas quanto os meses sagrados tiverem transcorrido, matai os idólatras [cristãos], onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.
Surata 9:14 – Combatei-os! Deus os castigará, por intermédio das vossas mãos, aviltá-los-á e vos fará prevalecer sobre eles, e curará os corações de alguns fiéis,
Surata 9:111 – Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível, que está registrada na Tora, no Evangelho e no Alcorão. E quem é mais fiel à sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal é o magnífico benefício.
Surata 35:14 – Não clameis, hoje, por uma só destruição; clamai, outrossim, por muitas destruições!
Surata 43:4 – E quando vos enfrentardes com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros. Libertai-os, então, por generosidade ou mediante resgate, quando a guerra tiver terminado. Tal é a ordem. E se Deus quisesse, Ele mesmo ter-Se-ia livrado deles; porém, (facultou-vos a guerra) para que vos provásseis mutuamente. Quanto àqueles que foram mortos pela causa de Deus, Ele jamais desmerecerá as suas obras.
Surata 48:28 – Mohammad é o Mensageiro de Deus, e aqueles que estão com ele são severos para com os incrédulos, porém compassivos entre si.